NOVIDADE / 11.03.2022
Riopreto Shopping recebe lançamento do novo livro de Gabriel Teixeira Canduri
O Riopreto Shopping será palco do lançamento/noite de autógrafos do livro ”Urubu-rei” do escritor Gabriel Teixeira Canduri, nesta quarta-feira, a partir das 18h.
Distribuído pela Astrólabio Edições, a obra está sendo lançada simultaneamente em Portugal e descreve a história de duas famílias de origem portuguesas que entram em conflito por questões abolicionistas, no qual uma é contra e a outra a favor da abolição da escravatura no Brasil, influenciando diretamente a vida de todas as gerações. O evento é aberto ao público e será realizado na Praça 1 de Eventos.
Segundo o autor, o processo criativo do livro começou em agosto de 2021, simultaneamente, inclusive, ao recebimento da primeira dose da vacina contra a Covid-19.
“Terminei de escrever em novembro do mesmo ano e usei diversas referências, tanto da minha bagagem literária quanto da sétima arte. A maior inspiração com certeza foi “Os Buddenbrook - Decadência de uma família”, do escritor ganhador do Nobel de Literatura Thomas Mann, mas também utilizei técnicas Shakespearianas. Um dos personagens me recorda muito o Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, e a trama segue um tom épico como o de E o Vento Levou..., filme de 1939, considerado um dos clássicos do cinema”, diz Canduri.
O livro se trata de uma ficção histórica com fatos que realmente aconteceram, citando Dom Pedro I e Dom Pedro II. O escritor faz um parâmetro histórico pelos anos do Brasil, desde a vinda das famílias portuguesas até os dias atuais.
Sinopse do livro “Urubu-rei”
O que havia de podre no reino da Dinamarca não nasceu com Cláudio e, certamente, não morreu com Shakespeare. Esferas de poder deslizam diária e suavemente de mãos honestas para mãos corruptas, sem que haja óbice que lhes impeça. E sem que os maniqueístas antevejam para qual lado o poder penderá a seguir: para o bem ou para o mal. “É como jogar uma moeda para o alto e torcer para que ela caia com a face correta virada para cima. A diferença é que não se trata de um jogo de sorte, de um artifício do destino, de uma providência divina. Tampouco se trata da sobrevivência do mais forte. Todo este jogo se resume na pergunta: afinal, qual é a face correta da moeda?” — interroga o narrador de Urubu-rei.
Nesta história, as Famílias Albuquerque e Bragança são faces desta mesma moeda, desvalorizada pelo tempo, e lutam para permanecer nobres através das eras do Brasil: da Colônia para o Império; do Império para a República; da República para os dias atuais. Com cirúrgica acuidade ao tecer um panorama histórico, político, social, econômico e cultural surpreendentemente coerente, o autor capta o ethos brasileiro ao recriar a identidade de uma nação, à maneira do Nobel de Literatura, Thomas Mann, em Os Buddenbrook. A relação entre o Velho e o Novo Mundo, metaforizada nas interações luso-brasileiras; a chegada invasiva dos tempos modernos, espelhada na linguagem cada vez mais coloquial das personagens; a prevalência do poder sobre as relações sociais afetivas, evidente tanto nos atritos, quanto nas conveniências familiares — tudo isso consubstanciado e potencializado na figura enigmática do urubu-rei. E, claro, no rico folclore destas terras que cantam liberdade. “E lá se iam pai e filha brasileiros, caminhando por aquele horizonte que acabava de despertar”.
Sobre o autor
Gabriel Teixeira Canduri é brasileiro, nascido em 2002, na cidade de São José do Rio Preto, interior de São Paulo. Graduando no Curso de Bacharelado em Direito pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) — Unidade Frutal — desde 2020, Gabriel Teixeira divide o seu tempo entre São Paulo e Minas. É poeta, contemplado pelo Concurso Novos Poetas, de 2019, e publicado com seu pseudônimo Sidéreo Belvedere em “Antologia Poética, Poesis 2019”, sendo ambos, concurso e publicação, realizados pela Vivara Editora Nacional. Tendo sempre escrito poesia, iniciou seus trabalhos em prosa a partir dos 15 anos. Amante das letras, ele escreve por zelo à cultura, compromisso com a riqueza da língua lusófona e, sobretudo, amor à literatura. Como simples amador das Artes Plásticas, produziu acervo particular de quadros, dos quais guardou alguns e outros ele distribuiu a amigos e familiares. Considera-se jogador mediano, mas admira boas partidas de xadrez.
Em sua cidade, já apresentou eventos, cerimônias, cafés culturais e saraus, nos quais sempre conseguiu, apesar das limitações programáticas de um evento, dedicar um tempo de suas apresentações para ler, recomendar e exaltar a literatura.
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